Gigi Hadid- ID Magazine!
- gigihadidghp
- 14 de jun. de 2021
- 5 min de leitura
Quando um número de Nova York surgiu no meu telefone, eu respondi achando que seria uma dessas editoras de revista. Ao invés disso, era a Gigi Hadid. “Vamos fazer isso agora?” Esse é o tipo de menina que a Gigi é. Claro, ela é uma das mulheres mais famosas do mundo, mas ela é doce como seus bolos de manteiga, e muito menos artificial. Ela diz o que pensa e é curiosa e ambiciosa como qualquer outra mulher de 26 anos. Em setembro, a supermodelo se tornou a supermãe da bebê Khai, sua filha com Zayn Malik. Nós conversamos poucas semanas depois do mundo parar pela entrevista de Meghan e Harry com a Oprah, onde discutiram os desafios de darem a luz a um bebê multiracial para o mundo. Então, aquilo naturalmente nos veio à cabeça - assim como as gavetas de macarrão colorido da cozinha de Gigi. Aqui foi o que aconteceu depois...Fizemos uma entrevista com você no ano passado quando fez sua primeira capa para a i-D, e senti que teve um ano e tanto desde então...
“Eu estava grávida quando fotografei a última capa. Eu sabia e foi por isso que minha mãe veio comigo para o Fashion Month - para me ajudar com os enjoos matinais e nos desfiles. Aquele shooting foi a última coisa antes de voltar pra casa.”
Como foi descobrir que estava grávida enquanto o mundo estava em colapso?
“Muito estranho. Claro que foi muito esquisito durante o Fashion Month quando eu secretamente senti enjôo no trabalho mas não podemos ficar doentes nem por um dia durante o fashion week! Eu fingi que nada estava acontecendo. Ou, por exemplo, tivemos uma festa de aniversário e alguém me ofereceu bebida, eu fiquei tipo “Ah, não estou bebendo esse mês” ou sei lá. E quando todo mundo começava a ficar alterado, eu dava o fora.Seu trabalho é baseado em ser vista em público e muitas viagens. Como tem sido mudar seu dia-a-dia, com a situação da quarentena e se tornando mãe?
“Foi bom e ruim pois sei que obviamente Covid foi uma tragédia para muitas famílias, vidas e trabalhos. Porém tive o lado bom, tive a experiência da gravidez, de dar a luz e estar com o meu bebê, e foi algo que eu precisaria fazer por mim, independente. Me deu tempo de experienciar a maternidade do jeito que eu queria, sem enfermeiras ou babás até que eu voltasse ao trabalho.Agora, todos estão se adaptando e as pessoas tem mudado pra melhor. Isso se aplica às supermodelos?
“Me fez pensar sobre o que eu quero desenvolver, o que fazer com a carreira e com a vida. Tive todos os meus sonhos realizados na moda e pensei: E agora? Não preciso de outra capa ou campanha. Eu preferiria deixar isso para uma New Face, alguém que teria a vida e a carreira transformada a esse ponto. Onde posso dar um jeito para a próxima geração e focar minha energia e tempo em outras coisas? Algo que obviamente já exista, mas que me preencha criativamente, e seja diferente.
Eu sei que durante a quarentena experimentas-te muito a fotografia. Que outras avenidas estás a observar, como o próximo passo? “ Eu adoro a parte criativa e tudo o que é atrás das câmaras é muito divertido para mim. Eu estou a trabalhar em desenhar ideias em termos da minha própria marca e estou a limitar isso num nicho que eu acho que vai ser bem divertido de trazer ao mundo com o meu nome ligado a ele. Deve ser libertador trabalhar em algo para ti mesmo. Eu penso sobre o ambiente que quero me por dentro. Agora que sou mãe, eu adoro a ideia de ir para o escritório ou estúdio ou qualquer coisa, vários dias por semana, com a mesma equipa, as mesmas pessoas, talvez uma pequena sala de brincar para a Khai no trabalho. Ter algo mais estável do que estar em diferentes países ou em diferentes sets com diferentes fotógrafos todos os dias.“
Algo que estou curioso sobre é como te aproximaste da maternidade. “Muito disto é instinto, mas eu encontro criado uma criança mestiça, eu penso ativamente como lidar com isso. Nós pensamos sobre isso e falamos sobre como companheiros e algo que é muito importante para nós, mas também é algo que experimentamos a primeira vez. Porque ambos dos nossos país têm a sua própria origem. Nós somos a primeira geração desses mestiços, e isso vêm com a experiência de ser dessa primeira geração é tio, ´Oh damn/droga, eu sou a ponte!´. Não é algo que os meus pais experienciaram ou que eles podem me ajudar a ultrapassar. É uma coisa que sempre pensei da minha vida. Em algumas situações, eu sinto- ou eu sou feita para sentir- que sou demasiado branca para me posicionar pela minha heritagem árabe. Você vai pela vida a tentar descobrir como nos encaixamos racialmente. Essa sou eu, ou o que tenho, suficiente para fazer o que sinto que é certo? Mas depois, também, isso é tirar vantagem de ter essa ´branquirão´ em mim, certo? Estou autorizada a falar por este lado de mim, ou é isso falar sobre algo que eu não experenciei o suficiente para saber? Entendes?” Sim! “Eu acho que a Khai vai crescer com o sentimento de que ela pode ou quer ser uma ponte para as suas diferentes etnias. Mas eu acho que seria bom de ter essas conversas, e ver de onde ela vem (com) isso, sem nós pormos isso nela. O que vem dela é o que me deixa mais animada sobre, e ter a capacidade de adicionar isso às conversas ou responder às perguntas, sabes?”
Gigi o teu aniversário é amanhã, qual é o plano? “ OK bem, primeiro de tudo, eu sou obcecada com o programa Cake Boss. Eu assisto-o desde que eu tinha 10, e ele fez o meu bolo de aniversário do ano passado, e eu chorei. Tipo, eu realmente comecei a chorar. Este ano, no tema do meu bolo bagel gigante do ano passado, ele está a fazer um enorme pedaço de queijo, mas é um bolo.”
Falando de comida. Sei que és fã de massa/macarrão, e eu estava à procura no teu apartamento, que foi decorado no ano passado. Podes por favor exlicar-me - qual é a coisa com a massa/macarrão azul? “A minha massa/macarrão que está nas gavetas (que é para apresentação) são realmente feitas com uma espécie de cola que as preserva. A menina que eu colaborei para fazer isto, o instagram dela é @saltyseattle. Ela realmente faz kits que consegues comprar para fazer a tua própria massa/macarrão, e ela colora-os naturalmente. Por isso eu acho que é spirulina azul. Cada cor foi feita de maneira natural- tipo, o vermelho é beterraba, o amarelo é açafrão. E ela tem um livro que ensina a fazer as cores. Eu seguia-a por anos e sempre sonhei em ter algum do trabalho dela preservado. Eu olho para eles todos os dias e amo. Eles brigam felicidade.
E essa é a parte mais importante. Este ano é brilhar felicidade. Definitivamente.

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